.iferenças entre Inseminação Intrauterina e Fertilização in vitro. Bastante confundidas pelo senso comum, as duas técnicas auxiliam no sonho de ter um filho, mas possuem importantes diferenças.
Os métodos de reprodução assistida costumam ser confundidos pela falta de informação, conhecimento e, até mesmo, pela espécie de tabu que anos atrás o tema carregou, mesmo que nos dias atuais seja muito menos forte. Fertilização In Vitro, Inseminação Artificial, Inseminação Intra-uterina… O número variado de técnicas e de nomenclaturas podem realmente confundir, mas passam longe de serem a mesma coisa e terem os mesmos processos de realização.
As diferenças passam pelas probabilidades de sucesso. Os medicamentos utilizados para realizar o processo, se são realizados dentro ou fora do corpo da mulher, entre outras pontualidades.
As taxas de sucesso desses tratamentos variam muito e podem ser influenciadas por diversos fatores, como a idade da mulher, a causa de infertilidade, entre outros.
Segundo estudos, a média de sucesso é de aproximadamente 15 a 20% na Inseminação Intrauterina e de 50 a 60% na Fertilização In Vitro, por tentativa, em pacientes com 35 anos ou menos. Se formos comparar, numa possibilidade de gestação natural, esses valores variam entre 14 e 18%.
Pra começar, Inseminação Intrauterina e Artificial tratam-se da mesma coisa. É um processo que envolve a inserção de uma amostra do sêmen do parceiro, que foi previamente coletado e preparado. Os espermatozoides são injetados no interior do útero, próximo à entrada das trompas, imediatamente antes da ovulação, para que, assim ocorra a fertilização e formação do embrião.
O processo, no entanto, se inicia bem antes, após a mulher ter menstruado. Nesse momento são dadas a ela medicações (gonadotrofinas) para que aumente sua produção de óvulos. O procedimento é recomendado para casos de baixa complexidade, em casais jovens e sem alterações importantes nos exames de fertilidade.
Assim como na inseminação, ocorre a estimulação dos ovários por meio de medicamentos. Porém, neste caso, com doses mais altas para que se formem vários óvulos maduros. Após cerca de 10 dias de estimulação, os óvulos maduros são captados e são unidos aos espermatozoides em laboratório (daí o nome in-vitro = em laboratório), através de uma técnica chamada de ICSI (injeção citoplasmática de espermatozoides).
A união dos óvulos com os espermatozoides vai gerar um ou mais embriões, que, por sua vez, são cultivados no laboratório por um prazo de 2 a 6 dias antes de serem implantados no útero da mulher, pela chamada transferência de embriões.
A FIV é o tratamento mais efetivo no arsenal da medicina reprodutiva, oferecendo excelentes chances de gravidez por tentativa.
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