Com as obrigações da vida, muitas mulheres acabam adiando a maternidade. Com isso, ocorre um aumento da taxa de infertilidade, além do envelhecimento dos óvulos. Para avaliar doenças ou alterações genéticas, além de reduzir as chances de aborto, a medicina reprodutiva desenvolveu o teste genético pré-implantacional. Ele é conhecido como PGT-A ou análise genética do embrião . Mas o que ele determina?
Graças ao procedimento, é possível mostrar quais são os embriões saudáveis e aqueles possuem alterações genéticas cromossômicas. Por isso, essa triagem é importante para a transferência do material coletado para o útero na fertilização in vitro (FIV).
São analisados os 23 pares de cromossomos. Por isso, é possível diagnosticar doenças como as síndromes de Down, Edwards, Turner e Patau. Isso elimina o risco de abortos espontâneos por alterações cromossômicas, e ou doenças ligadas à mal-formação genética da FIV
A técnica, de acordo com a medicina reprodutiva, é indicado para mulheres que estão em tratamento de reprodução assistida na idade de risco – acima de 35 anos. Pois é nesse período há maior risco de alterações cromossômicas nos embriões – taxas varia entre 50% e 60%.
O PGT-A é realizado após feito o procedimento da FIV. O embrião é cultivado por um período de 5 a 6 dias, até a fase de blastocisto. Logo depois, é realizada então a biópsia embrionária, e as células são retiradas e encaminhadas para a análise genética, pela técnica do seqüenciamento de nova geração. Depois de avaliados, aqueles embriões euplóides – sem alterações genéticas- são transferidos ao útero.
Por normas do Conselho Federal de Medicina, pacientes com até 35 anos podem receber até dois embriões. Se a mulher tiver entre 36 e 39 anos, até três. Por fim, paciente com 40 anos ou mais devem receber o limite máximo de quatro embriões. Porém, se os embriões foram testados pelo PGT-A e são normais, há grande possibilidade de implantação, e neste caso, pode-se transferir apenas um embrião por tentativa mantendo excelente chance de gravidez e reduzindo muito o risco de gemelaridade.
A falha do diagnóstico dos exames é bem pequena, abaixo de 1%. O que pode ocorrer é a parada do desenvolvimento do embrião, sem que este chegue ao ponto de biópsia. Lembramos que isso dependerá também da qualidade dos embriões, e da qualidade da clínica que o material foi coletado.
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