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Inseminação artificial e FIV: entenda a diferença

4 de janeiro de 2021
Inseminação artificial e FIV: entenda a diferença

A inseminação artificial e a fertilização in vitro, também conhecida como FIV, são dois dos métodos mais populares de reprodução assistida. Apesar de possuírem esse ponto em comum, são bastante diferentes entre si, diferentemente do que muitas pessoas pensam. De início, deve ser explicado que a inseminação artificial é um processo mais simples com formação do embrião no próprio organismo feminino, enquanto a FIV é usada em situações mais complexas, quando a paciente não engravida com tratamentos mais simples e, neste caso, a formação do embrião ocorre no laboratório (in-vitro).

Inseminação artificial

Nesse método, a mulher toma uma medicação para induzir a produção de 1 a 3 óvulos maduros. Cerca de 15 dias depois, quando ocorre a ovulação, é realizada a coleta e preparo do sêmen do parceiro ou doador, em um processo chamado capacitação, onde o sêmen é concentrado com os melhores espermatozoides. Este sêmen preparado é injetado através de um fino cateter no útero da mulher. A partir disso, os espermatozóides devem encontrar os óvulos nas trompas, e há a fecundação.

A paciente pode voltar às atividades normais meia hora após o procedimento. O teste para confirmar a gravidez é realizado duas semanas depois da inseminação.

Por ser mais simples do que a FIV, a inseminação artificial é mais procurada por pessoas que não têm problemas graves na ovulação ou no sêmen, endometriose leve, mulheres que desejam engravidar por produção independente e casais homoafetivos.

Fertilização in vitro (FIV)

A FIV é composta por cinco etapas: estimulação da ovulação, captação, fertilização dos óvulos, cultura dos embriões e transferência.

Na primeira, também são utilizados medicamentos com o objetivo de aumentar o recrutamento e amadurecimento de vários óvulos. Em seguida, os óvulos produzidos são coletados, por meio de punção sob sedação anestésica. A fecundação é o passo seguinte, realizada em laboratório através da injeção de um espermatozóide selecionado microscopicamente em cada óvulo (técnica ICSI).

Estando os óvulos fertilizados vem a fase de cultivo, na qual os embriões são mantidos em incubadora por três a seis dias consecutivos. Ao fim do processo, é feita a transferência ou implantação do embrião no útero (endométrio), procedimento indolor, realizado com o auxílio de cateter, e sob visualização por ultrassom. A partir desta implantação, o teste de gravidez é feito 12 a 14 dias depois.

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