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Como fatores psicológicos afetam a reprodução assistida?

28 de junho de 2017
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Ansiedade, estresse, nervosismo, tudo isso são fatores que podem prejudicar os tratamentos de fertilidade. Segundo pesquisas, 25% dos casais abandonam o tratamento precocemente por impactos psicológicos.

Na maioria dos casos, os casais buscam as clínicas de tratamento, já em um estado emocional de fragilidade, ansiosos e desgastados devido a uma jornada de busca por ajuda que já pode ter sido longa e difícil até ali.

Por isso, para passar por esse momento com mais tranquilidade, e níveis de estresse equilibrados, é importante obter o máximo de informações sobre as tentativas que são feitas.

Embora aspectos psicológicos sejam variáveis importantes a se avaliar durante os processos de fertilização, não é comum que eles sejam os causadores da infertilidade. Somente nos casos graves de doenças emocionais, é que são observados impactos dessas alterações na hora de engravidar.

Nas mulheres, os sintomas de depressão aguda podem desenvolver irregularidades no ciclo menstrual. Esse é o mecanismo principal que liga a ansiedade extrema à fertilidade. Com menstruação desregulada, o casal pode ter mais dificuldades para engravidar.

 

Guia sobre Saúde Mental em Reprodução Humana

Segundo o material da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, a ansiedade aumenta, por exemplo, em momentos cruciais do processo de fertilização in vitro – o da captação dos óvulos e o da transferência de embriões.

 

Confira algumas recomendações:

– É fundamental o/a paciente entender que esses sentimentos fazem parte do quadro sintomático que permeia as tentativas de gerar um filho

– Lembre-se sempre do esforço, empenho e conquistas adquiridas até o momento como estimulo para o seguimento do tratamento

– Preserve os aspectos bons e positivos da vida pessoal, social, familiar e profissional. Eles contribuem bastante para esse período difícil

– Para as mulheres mais jovens é aconselhável procurar auxílio depois de um ano de tentativas para engravidar naturalmente.

– A partir dos 35 anos, deve-se buscar ajuda depois de seis meses de tentativas.

 

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