A técnica de reprodução assistida é considerada um aprimoramento da FIV e busca aumentar as chances de sucesso na fecundação.
Pouco conhecida popularmente, a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI) é um tipo de técnica de reprodução humana assistida que é realizada a partir de um aprimoramento do tratamento de Fertilização In Vitro (FIV).
Consiste em introduzir um único espermatozóide previamente selecionado dentro do óvulo e, dessa forma, realizar a fecundação. Por isso é um tratamento que ocorre dentro da Fertilização In Vitro, quando necessário. A única diferença entre a ISCI e a FIV é a forma como o espermatozoide e o óvulo se encontram.
Na FIV clássica, é realizado o procedimento em placa de cultivo. Os óvulos e espermatozoides são posicionados na mesma placa em meio de cultivo e mantidos em incubadoras para que haja as condições ideais de fecundação.
A ICSI é especialmente recomendada em casos de infertilidade por fator masculino grave, ou quando é comprovado que existe um número limitado de espermatozóides na amostra.
Após a coleta dos espermatozoides, são extraídos e selecionados os de melhor qualidade, que serão utilizados para a fecundação dos óvulos para que a ICSI possa ser realizada. Geralmente, 18 horas após a injeção, o embriologista verifica se houve sucesso ou não na fertilização. Entre 24 a 48 horas depois, acontece a afericção do desenvolvimento, no chamado processo de clivagem.
A realização da técnica de ICSI é bastante recomendada entre profissionais de medicina reprodutiva, sobretudo em casos de homens com baixo número de espermatozóides ou má morfologia dos mesmos; para quem já realizou vasectomia ou congelou amostras de sêmen devido ao tratamento de rádio ou quimioterapia; dificuldade em conseguir uma ejaculação em condições normais e pela existência de doença infecciosa ou infertilidade de causa imunitária. A eficácia da técnica é tão boa que, atualmente, é utilizada rotineiramente nos diversos casos de FIV.
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