Dentre os fatores fundamentais para aumentar a chance de gravidez na fertilização in-vitro (FIV), a receptividade endometrial foi um dos temas destaque no último ASRM Scientific Congress (Congresso Americano de Reprodução), principal congresso de Reprodução Assistida do mundo. Atualmente, é consenso entre especialistas que ter um embrião saudável é o primeiro passo para o sucesso de uma gravidez, desde que o endométrio também esteja em ótimas condições.
Quase sempre é possível obter ótimo endométrio através de estimulação hormonal endógena (ciclo natural) ou exógena ( medicações à base de estrógeno-progesterona),entretanto, há casos em que o endométrio não atinge boa espessura, é pouco receptivo, podendo levar a falhas repetidas de implantação. Confira mais detalhes sobre estas circunstâncias a seguir.
É a mucosa que recobre a face interna do útero.
O endométrio é analisado através de ultrassom transvaginal, com medida da sua espessura, e avaliação do seu aspecto. O ideal na fase de ovulação é um endométrio
de aspecto trilaminar, acima de 7-8 mm de espessura.
Situação em que não ocorre gravidez mesmo com transferência de embriões excelentes. Existem medicações adjuvantes que podem ser associadas ao estrogênio e progesterona na tentativa de espessar mais e melhorar a receptividade endometrial.
É um procedimento de leve lesão superficial no endométrio, realizado no ciclo prévio à transferência, com o objetivo de aumentar as chances de implantação embrionária no caso de
falhas prévias.
