A produção independente é uma técnica utilizada por mulheres que desejam ter filhos sem a presença de um parceiro. O processo também pode ser realizado por casais homoafetivos, tanto do sexo feminino, quanto do masculino. No caso dos homens, será necessário uma mulher para gestar a criança.
Na produção independente, todo o pré, durante e pós-gestação são acompanhados de perto por um profissional da área da reprodução assistida. Primeiramente, o profissional especializado em reprodução humana faz uma avaliação da paciente, por meio de exames de ultrassonografia e de laboratório.
As mulheres solteiras precisam ir até um banco de sêmen para dar início ao processo. Lá, ela saberá quais são as características do doador, como cor dos olhos, dos cabelos e da pele, altura, tipo sanguíneo, etnia, entre outras informações.
Para a realização da coleta de óvulos, a mulher tem a ovulação estimulada por medicamentos. Depois disso, há duas possibilidades: a inseminação artificial e a fertilização in vitro. Na inseminação artificial, o espermatozóide é colocado dentro da cavidade uterina durante a ovulação, enquanto na FIV já é o embrião que é inserido no útero da paciente.
Até 14 dias após o processo, é possível saber se a gravidez foi bem sucedida ou não. Caso a mulher tenha dificuldades em ovular, a FIV é feita a partir da doação dos gametas masculino e feminino, e o embrião é inserido no útero da mãe.
Para os casais homoafetivos de mulheres, deve-se decidir qual das duas irá doar os óvulos (normalmente, o ideal é que o material seja da mais jovem, mas essa é uma escolha a ser feita pelo casal). A gestação pode ser compartilhada: uma das mulheres doa os óvulos, enquanto a outra recebe o embrião. A futura grávida precisa ter realizados exames prévios e não pode ter diabetes, hipertensão ou ser obesa.
Para os casais homoafetivos formados por homens, é necessário que uma mulher seja a responsável por gestar a criança. Os óvulos doados serão fecundados pelos espermatozóides de um dos dois. Após o processo da FIV, o embrião é colocado no útero da doadora.
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