A fertilização in-vitro (ou FIV) é o tratamento de reprodução humana realizado com maiores taxas de sucesso para aqueles que enfrentam dificuldades para engravidar. Pode ser utilizado em todas as situações de infertilidade conjugal.
A técnica consiste em fertilizar os óvulos com os espermatozóides in-vitro, num laboratório de reprodução assistida. Os embriões formados são cultivados, selecionados e transferidos ao útero da futura mamãe. O procedimento tem taxas de sucesso que podem chegar a 60 ou 70% por tentativa!
Mesmo sendo extremamente seguro, ainda hoje existe um desconhecimento sobre o procedimento. Vamos descobrir o que é mito e o que é verdade.
Verdade. Segundo especialistas, quando realizada a biópsia embrionária associada ao estudo genético (PGT – teste genético pré-implantacional) permite analisar o grupamento de cromossomos e genes específicos. É possível identificar doenças que podem ser potencialmente passadas de pais para filhos.
Verdade. Caso a mulher queira adiar a maternidade, congelar os óvulos permite manter a qualidade dos mesmos. Ele é indicado para pacientes que passam por tratamentos, por exemplo, do câncer, ou nos casos em que a mulher, por motivos pessoais e/ou profissionais, decide adiar sua gravidez.
Mito. O procedimento não remove as tubas uterinas da paciente. Muitas mulheres que procuram a FIV possuem problemas nas trompas, já que na FIV fazemos em laboratório o processo de fertilização que ocorre naturalmente na trompa da mulher.
Mito. O casal pode manter relações durante o período do tratamento. Apenas no período de transferência de embriões que se recomenda certa abstinência.
A escolha prévia do sexo da criança é proibida pelo Conselho Federal de Medicina. No entanto, a liberação só ocorre em casos de doenças genéticas ligadas ao sexo, como as doenças recessivas ligadas ao cromossomo X.
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