O desejo de ser mãe pode ser o mais comum. Porém, a grande maioria dos homens desejam também a experiência da paternidade. A boa notícia é que, com os constantes avanços da medicina reprodutiva, hoje o lado masculino da fertilidade é cada vez mais estudado. E, um dos procedimentos de maior sucesso na reprodução assistida voltado para sexo masculino, é a criopreservação seminal ou congelamento de espermatozoides.
Tal método tem como objetivo garantir a fertilidade de homens que irão se submeter a procedimentos que possam prejudicar a sua capacidade fértil futuramente, como tratamentos cuimicterapicos, radioterápicos, ou mesmo vasectomia (‘ligadura” masculina]. Em casos como esses, os espermatozoides ficam congelados nos chamados bancos de sêmen terapêuticos.
Na maioria das vezes, o processo é realizado a partir do sêmen ejaculado, mas também podem ser congelados espermatozoides provenientes diretamente do epidídimo ou do testículo. Então, no momento desejado, o material será utilizado juntamente com outra técnica de reprodução assistida: a fertilização in-vitro com ICSI (injeção de espermatozoide no óvulo].
O processo consiste na retirada dos óvulos do corpo da mulher para fertilizá-los dentro do laboratório com o sêmen do marido. Feito isso, acontece depois a transferência dos embriões resultantes para o útero entre dois a cinco dias mais tarde.
De acordo com Dr. Fábio Eugênio, a criopreservação seminal ganhou importância a partir da evolução dos agentes crioprotetores, os quais têm a função de evitar danos celulares causados aos espermatozoides pelo processo de criopreservação e descongelamento. Após o descongelamento, é realizada a incubação dos espermatozoides no meio de cultura, em temperatura e PH adequados, possibilitando ótima recuperação de espermatozoides móveis antes do procedimento de ICSI. método utilizado na FIV, explica.
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