Os avanços medicinais estão cada vez mais rápidos. A divulgação de informações, muitas vezes, não segue esse ritmo, e o preconceito pode ser uma das consequências desse fenômeno. Na área reprodutiva, as dúvidas são inúmeras. É comum a ideia de que bebês gestados graças aos meios de reprodução assistida nasçam sempre prematuramente, mas estudos vêm provando o contrário.
Em 2015, um debate apresentado no 71º Congresso da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, nos Estados Unidos, procurou analisar se a condição dos embriões congelados influenciavam fatores como a taxa de gravidez, a duração da gestação e o desenvolvimento da criança na barriga. O estudo comparou gestações desenvolvidas a partir de embriões frescos e congelados, chegando à conclusão de que tanto a prematuridade quanto o peso do bebê nada se relacionam a tais diferenças embrionárias.
Comumente, embriões são congelados quando casais já passaram pelo processo e decidiram não descartar o material inutilizado, impedindo desperdícios. Recorre-se ao processo também para evitar riscos em uma gravidez e esperar o momento ideal para a implantação dos embriões.
Os resultados positivos apenas reforçam a segurança e vantagem dos métodos reprodutivos na medicina. Em uma realidade na qual cerca de 15% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é acometida pela infertilidade, tais técnicas se tornam fundamentais na realização do sonho de ter filhos. Estima-se já serem cerca de cinco milhões de bebês nascido por meio de tais tratamentos.
O verdadeiro risco nos procedimentos reprodutivos é a ocorrência de gestações múltiplas. Objetivando o sucesso da intervenção, o médico costuma implantar pelo menos dois embriões na futura mãe. Em uma gravidez de mais de um feto, algumas complicações ocorrem. As chances de nascimento prematuro chegam a 60%, e tal condição é prejudicial ao bebê. Esse cenário costuma ser composto por peso e desenvolvimento do organismo abaixo do ideal.
Felizmente, o índice de falecimento de bebês em tais condições é de aproximadamente 1% para gêmeos e 2% para trigêmeos. Além disso, são várias as técnicas favoráveis ao bem estar de ambos em uma gravidez múltipla. Para evitar tais casos, o Conselho Federal de Medicina restringiu o número de embriões a serem implantados de acordo com a idade da mulher.
Além disso, outras práticas podem ser adotadas para garantir o sucesso da gravidez:
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