A qualidade do óvulo tem um impacto significativo para a geração do embrião. Mas, hábitos de vida saudáveis estão diretamente ligados à saúde geral, e à saúde reprodutiva!
Nesse sentido, corrigir alguns hábitos podem fazer a diferença. Por exemplo, se for uma paciente obesa, é necessário emagrecer. Fumar e beber precisam ser excluídos do rol de “lazeres”, pois atacam todas as células do organismo, incluindo os óvulos.
Além disso, beber frequentemente pode piorar a fertilidade. Por isso, a ingestão de álcool, seja de vinho ou de outra bebida, reduz as chances de ter uma boa gestação em até 40%. Outros pontos negativos são: aumento da probabilidade de aborto espontâneo e irregularidade do ciclo menstrual.
O fumo prejudica a saúde de muitas formas, inclusive na capacidade de produção hormonal das mulheres, tanto nas fumantes passivas quanto nas ativas. Dessa forma, a nicotina também prejudica a implantação dos óvulos e ocasiona um aumento no uso de remédios, pelas pacientes, em caso de necessidade de estimulação dos ovários. Então, você sabia que uma mulher que fuma mais de 10 cigarros ao dia pode antecipar a menopausa em até 4 anos?
A obesidade é uma doença que interfere diretamente na fertilidade, pois os níveis de gordura corporal têm relação íntima com o equilíbrio hormonal. Além disso, as mulheres obesas respondem pior aos tratamentos de reprodução humana, como FIV. Pois, consumindo mais medicamentos e tendo menor resposta ovariana, além do maior risco de aborto.
Uma questão que não tem como corrigir, mas alertar as pacientes que estão retardando a maternidade é a questão da idade. Por isso, é o fator mais importante na qualidade do óvulo.
Então, é necessário pensar na saúde de uma maneira geral. Imaginar que o óvulo é uma célula que está sendo agredida por uma série de questões que, durante a história clínica da paciente. Dessa forma, é importante descobrir e fazer de tudo para que ela corrija os fatores que estão alterados.
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