O procedimento de congelamento de embriões é um dos mais conhecidos e efetivos em reprodução humana. Pois consiste em uma técnica de crio preservação que reduz a baixas temperaturas os embriões. O objetivo é preservar a qualidade dos embriões para utilização futura.
O congelamento dos embriões é aconselhado pela maioria dos especialistas em reprodução assistida. A técnica atualmente é utilizada em mais de 80% dos casos de fertilização in vitro (FIV). Além disso, visa preservar a fertilidade dos pacientes (incluindo aqueles que foram acometidos pelo câncer) ou quando há embriões excedentes em tratamentos de alta complexidade.
Neste caso de doenças malignas, a criopreservação é bastante recomendada. Pois os tratamentos por meio da radioterapia ou quimioterapia podem afetar a fertilidade do paciente. Dessa forma, é possível optar tanto pelo congelamento de embriões quanto de gametas (óvulos ou espermatozoides). De acordo com a necessidade e indicação médica para a preservação da fertilidade.
Os embriões são colocados em um meio de cultura para evitar a formação de cristais de gelo, capazes de destruir as estruturas contidas no citoplasma, durante o congelamento. A técnica utilizada é o congelamento ultra-rápido chamado VITRIFICAÇÃO.
A vitrificação preserva muito bem a qualidade dos embriões e permite que o casal, e a equipe médica, programe o momento mais adequado de implantação. Maximizando as chances de sucesso.
Após o congelamento, o recipiente com os embriões é imerso em nitrogênio líquido, onde fica por período indefinido. O congelamento não causa danos ao embrião. Tanto que resultados satisfatórios já foram obtidos com embriões congelados por mais de dez anos.
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