Como mais oportunidades de carreira surgiram para as mulheres, muitas decidiram adiar o início de uma família, por vezes esperando até a idade em que a fertilidade está naturalmente em declínio acentuado.
Enquanto a probabilidade de ter um bebê diminui de 3 a 5% por ano após os 30 anos e até mais rápido depois dos 40 anos, uma em cada cinco mulheres nos Estados Unidos agora têm seu primeiro filho depois dos 35 anos. Desde meados da década de 1970, a proporção de mulheres que têm seu primeiro filho aos 30 anos ou mais tarde quadruplicou.
No entanto, como uma pesquisa recente sobre infertilidade da Associação Americana de Medicina indicou, as mulheres são lamentavelmente mal informadas sobre a sua fertilidade, e sobre o quê e quando fazer algo para ajudar sua fertilidade. Apenas uma mulher em 12.382 que completaram a pesquisa foi capaz de responder corretamente todas as 15 perguntas sobre reprodução. Mais da metade das questões de múltipla escolha foram respondidas incorretamente.
Por exemplo, 28% das mulheres subestimaram o risco de infertilidade, acreditando que é uma em 50, quando, na verdade uma mulher em 10 tem grande dificuldade em conceber uma criança. E 88% das mulheres acharam que a fertilidade feminina começa a declinar entre as idades de 25 a 30 anos (resposta correta: no final dos 20 anos). As chances de engravidar em qualquer mês é de no máximo 20% a 30% para as mulheres até 30 anos. Para as mulheres com 40 anos essa porcentagem diminui mais 5 a 10 % em média.
Desta maneira é importante que as mulheres se mantenham informadas sobre o seu ciclo reprodutivo, quando têm maior probabilidade de conceber, que podem fazer por conta própria para ajudar e quanto tempo devem esperar antes de procurar ajuda profissional.
É recomendado que a subfertilidade em mulheres com menos de 35, deva ser tratada no máximo após um ano de tentativa com métodos de concepção natural, e para aquelas com mais de 35 a espera deve ser limitada em seis meses antes de consultar um médico especialista em questões de fertilidade.
Fonte: The New York Times
